Roteiros: Deserto do Atacama Parte 2/3 - Salar de Tara e Geiser del Tatio





Vulcão Lincancabur

Parada pro café da manhã

Lago congelado: extremos do deserto

Café da manhã na estrada: panquecas feitas na hora com doce de leite ou geléia

Cores incríveis

A pedra do índio



Olha os caminhos que a gente passou!





Chegamos no Salar de Tara

A primeira visão dos flamingos nesta viagem... incrível!

Motorista doidão fora do carro



Apaixonada por esse lugar! Lindo Demais!



Geiser del Tatio às 7 horas da manhã

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Além de ver os geisers, vc pode entrar na piscina de água naturalmente quente.


Vista dos geisers, indo embora, às 9h

Vicuña
Vizcaya

No segundo dia de passeio fomos ao Salar de Tara. O guia nos pegou no hostel de manhã cedo e buscou mais duas meninas que foram conosco no jeep. Uma outra van fez o percurso junto com a gente. O café da manhã tomamos na estrada. O guia e motorista se transforma num cozinheiro e fez panquecas na hora, com dois tipos de recheio: doce de leite e marmelada (geléia). Cada um tinha direito a duas e tinha chá ou café. Estava bem gostoso, mas quem come bastante fica com fome. Sugiro levar uns lanchinhos. A parada pro café é feita no meio da estrada, numa espécie de refúgio, num lugar bem lindo. Estava frio e ventava bastante. Por muito tempo, na estrada, se vê o grande vulcão Lincacabur, o maior e mais próximo de San Pedro. Ele está inativo.
Levamos cerca de 2 horas até chegarmos a reserva Nacional dos Flamencos, onde fica o Salar de Tara. Antes, passamos por várias formações rochosas. A mais famosa é a Pedra do Índio, mas todas as outras são muito incríveis. A vontade que dá é ter um geólogo a tira colo pra explicar como aquilo se formou, exatamente. Nesse momento, você já está a cerca de 4300m de altura, então todo esforço é muito cansativo como caminhar, tirar uma blusa de frio, pular, correr...afe! Só de lembrar me dá falta de ar!
Depois de algum tempo caminhando pelas rochas e tirando fotos, finalmente chegamos ao Salar de Tara. Que lugar maravilhoso! Uma mistura de cores e texturas indescritível! E fora que vimos os flamingos pela primeira vez nessa viagem. Ficamos muito encantados! Só tome muito cuidado para segui à risca as orientações de onde caminhar no parque, pois alguma meninas do nosso grupo levaram uma bronca que durou vários minutos e uma ameaça de multa porque se aproximaram demais do lago - e dos flamingos. Ali, na beira do lago, foi feito o nosso almoço: omelete com queijo (e presunto, pra quem come). Estava bem gostoso, mas novamente, foi pouca comida! Nesse momento comecei a sentir uma dor de cabeça que ficou muito forte e só foi melhorar horas depois, em San Pedro. A volta desse passeio é bem cansativa e vc chega morto! Não programe mais nada para esse dia. Aproveite para dormir à tarde e descansar, afinal, vc está de férias! Hahaha
No dia seguinte fizemos o passeio mais cansativo de todos: Geiser del Tatio. Vou escrever uma coisa aqui que não li em nenhum outro blog: se você irá à Bolívia, não faça esse passeio! Você verá e experimentará coisas bem parecidas e mais bonitas, de forma mais agradável. É muito sofrimento para pouco proveito. Você tem que acordar antes das 4 da manhã, porque teoricamente, eles passam pra te buscar às 4h (passaram às 4:30 pra nos buscar). O frio, que já é grande em SPA, fica insuportável no caminho e na chegada aos geisers devido à altitude (4320m). Aí você espera ver aquela água saindo em jato do chão, mas não é isso. Você verá uma água que borbulha e no máximo sobe uns 30 cm. O café da manhã é servido lá. Tivemos pão com queijo (e presunto, para os que comem), bolacha recheada de chocolate (deliciosa, aliás), café e chá. O lugar não é tão grande, então você logo já viu tudo e já tirou suas fotos. Aí, os mais corajosos como nós, tiram suas duas ou três calças, suas três blusas, suas meias, luvas e entram numa água que vc espera que seja bem quentinha... só que não é! É morna!!! Aí vc morre de frio e de arrependimento quando sai da água. A sensação, depois de colocar as roupas de volta, é boa. Você volta a sentir seus dedos dos pés e das mãos que estavam congelados desde o café da manhã...rsrsrs
Na volta, não paramos num povoado que as outras agências costumam parar para comprar artesanato, porém paramos no meio da estrada porque a nossa van quebrou. Pudemos explorar um pouco mais as rochas, tirar boas fotos da estrada e logo eles conseguiram consertar. No caminho, eles fazem uma espécie de caçada fotográfica a um bichinho típico dessa região: às vizcayas, que são uma mistura de coelho e esquilo. Vimos algumas vicuñas no caminho também. São da família das llamas, camelos como elas.
O resto do dia tiramos para arrumar as coisas para embarcar rumo ao Salar de Uyuni na Bolívia no dia seguinte.

Comentários

  1. Oi.. meu nome é Mayra.. achei seu blog porque estava pesquisando sobre Fernando de Noronha..sempre que olho viagens eu fico curiosa sobre valores.. sei que cada viajante tem um perfil.. sou perfil economica mas que preza o conforto.. sem luxos.. teria como vc me passar por email a média do custo do investimento pra viagem de Fernando de Noronha e o Atacama? São dois lugares q sonho muito em conhecer.. se puder me ajudar... mayraluizafs@hotmail.com

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    1. Oi Mayra! Vou te passar os valores sim. Obrigada por visitar o blog. Volte sempre. Ainda falta a parte final da viagem ao Atacama.

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