Roteiros/Relatos: Eurotrip - Paris
Cheguei em Paris na segunda-feira, dia 03 de outubro de 2011. Mas para isso, tive que pegar um vôo da Lufthansa de São Paulo, com escala em Frankfurt, ou seja, minha primeira impressão da Europa começou a se formar nesse aeroporto alemão. Lugar moderno, enorme, onde fiquei cerca de uma hora.
Sobre o meu vôo... Bem, o avião era enorme, de dois andares, porém o espaço interno para uma pessoa de pernas com cerca de 1,10m de comprimento, simplesmente não era compatível. Além disso, as fileiras da classe econômica eram de 3, 5 e 3 lugares! Era gente, viu?! Não tinha TV individual. Eram algumas telas espalhadas pelo corredor e todos viam os mesmos filmes. Resumindo: bem ruim!!! Pelo menos a comida era boa e os comissários, simpáticos e atenciosos.
No aeroporto Charles de Gaulle fiquei cerca de 4 horas, esperando o meu "companheiro de aventuras", que chegaria em outro vôo. No Terminal 1 havia um balcão de informações sobre os vôos, outro de informação turística, uma revistaria, uma lanchonete, banheiro e só! Ou seja, não tinha muita coisa pra fazer – nem para comer. O aeroporto te dá 15 minutos de internet grátis e logo coloquei meu iPhone em ação e usei, pela primeira vez, os créditos do Skype. Isso é algo que compensa demais! Não precisa usar o celular como telefone, mas podendo usar a internet, é possível fazer ligação para o Brasil por um preço bem acessível e sem ter que se informar sobre como se usa o orelhão em outro país.
De lá, fomos de trem até a Gare du Nord (9,10 Euros) e pegamos um metrô, sem pagar novo passe, até a estação de metrô perto do hostel (Place d’Italie). Bem fácil, não compensa ir de taxi. Mesmo!
O hostel Oops! era excelente, com café da manhã incluído (1 pão francês e 1 croissant,1 manteiga, 1 geléia, sucrilhos e musli a vontade, leite, suco a vontade), banheiro no quarto, wi-fi gratuito que pegava no quarto (não o tempo todo, é verdade... só em horários menos concorridos). Tem uns 6 computadores de uso comum na recepção, além de vários folders de turismo, mapas, etc. Sempre conseguimos todas as informações que precisávamos com as moças da recepção. Bem prestativas e falavam bem inglês. Aliás, não tivemos problema com a língua. Aprendi a seguinte frase em francês: “Perdão, eu não falo francês. Você fala inglês?” Com isso, todos diziam que falavam um pouquinho ou entendiam e nunca ficamos na mão. Além disso, grande parte dos restaurantes tem cardápio em inglês.
Pra quem é Adventista do Sétimo Dia, como eu, fica a dica: tem uma igreja a 400m do hostel. Menos de 10 minutos andando. É uma igreja francesa, 90% de negros. Mesmo que você não fale a língua, é interessante observar como a coisa funciona em outros países.
Tendo relatado isso, vou falar de alguns lugares que visitamos, onde comemos, compramos comida, etc e que pode ser útil.
# Café de France – Place d’Italie : bem pertinho do hostel. Atendimento bom, preço justo. Recomendo a sopa de cebola gratinada (7,50 Euros) .
# Bistrô da Tour Eiffel: infelizmente não anotei o endereço, mas fica a algumas quadras da Torre. Recomendo qualquer um dos doces maravilhosos! Mas tem salgados, pizzas, baguetes, chocolate quente, capuccino, etc.
# Franprix Marché: rede de mercados de bairro, onde a gente sempre comprava sanduíche pronto, biscoitos, água, suco, frutas. Fazíamos, pelo menos, uma refeição no mercado e saía em torno de 3,5 a 5 Euros por pessoa.
# “Pic-nic” na Avenue du Marechal Gallieni: numa das nossas andanças, fizemos nosso almoço sentados no gramado nesse local, com uma vista linda!
# Torre Eiffel: passeio óbvio, mas imperdível. Nós subimos e acho que é válido. Custa 13,40 Euros, para ir até o último nível. Mas de qualquer forma, tem que vê-la ao entardecer. Mudou toda a minha perspectiva. A Torre sendo acesa, com o pôr-do-sol ao fundo é uma imagem inesquecível.
# Hôtel des Invalides - Musée de l'Armée: lugar impressionante, grandioso, construído no século XVII, por Luís XIV, onde está o túmulo de Napoleão.
# Hôtel des Invalides - Musée de l'Armée: lugar impressionante, grandioso, construído no século XVII, por Luís XIV, onde está o túmulo de Napoleão.
# Jardim do Rodin: passamos pelo museu do Rodin por acaso, indo da Torre para o Jardim de Luxemburgo. Não entramos no museu, mas o acesso ao jardim do museu era gratuito e vale a pena. Uma das cenas do filme Meia Noite em Paris é filmada nesse local (aquela com a Carla Bruni, de guia).
# Jardim de Luxemburgo: é um parque lindíssimo! Ótimo pra passear, observar os parisienses, tirar foto e fazer um pic-nic também.
# Palácio de Versailles: totalmente imperdível!!! É um local impressionante já na entrada. Lá você tem a verdadeira sensação do que era ser rei. É puro luxo! Pra chegar lá, pegamos o trem RER C, em direção a Versailles-Rive Gauche, que é o mesmo nome da estação onde se desce. Levamos cerca de 50 minutos. Dessa estação, andamos mais uns 10 minutos e estávamos em frente ao palácio. Custa 3,40 Euros (trem) e 15,00 para entrar no palácio. Pelo que entendemos, se quiser visitar só o jardim, é gratuito.
# Arco do Triunfo / Champs-Élysées: é exatamente o que se imagina. Bonito. Nada impressionante...
# Louvre: sinceramente, se você não entende de arte como eu, se não leu sobre o museu, sobre as obras que estão contidas lá, realmente acho dispensável entrar. Nós entramos, vimos a Monalisa, a Venus de Milo, a parte egípcia e pronto. O lugar é imenso, ou seja, chega uma hora que cansa de ver tanta coisa que não faz muito sentido pra você. Pode soar muito ignorante da minha parte, mas saí com a sensação de que precisava estudar pra aproveitar mais. Por fora, já rende lindas fotos.
# Catedral de Notre-Dame: fomos à pé do Louvre até lá. Foi um passeio interessante. Você passa por uma parte um pouco diferente da cidade. A catedral é bem bonita, mais por dentro do que por fora. Não pagamos para subir nas torres, mas é possível fazer isso.
# Catedral de Notre-Dame: fomos à pé do Louvre até lá. Foi um passeio interessante. Você passa por uma parte um pouco diferente da cidade. A catedral é bem bonita, mais por dentro do que por fora. Não pagamos para subir nas torres, mas é possível fazer isso.
# Place des Vosges: não é o local mais procurado pelos turistas, mas é bem interessante. Trata-se da primeira praça de Paris, construída no século XVII, hoje abriga várias galerias de arte, restaurantes, cafés e a Casa do Victor Hugo. Comemos num restaurante bem gostoso chamado Café Victor Hugo, que fica num dos cantos da praça. Comida deliciosa, preço acessível, porém o atendimento foi lento. Mesmo assim, se estiver por lá, recomendo!
# Galeria Lafayette: o prédio é lindo! Vale ir nem que seja só pra conhecer, mas com paciência e sorte, é possível encontrar bons negócios. Comprei uma blusa 100% Cashmere por 35,00 Euros. Turistas ganham 10% de descontos, mas é preciso pegar um cupom apresentando seu passaporte, no andar dos perfumes.
# Sacre- Coeur: lindo, lindo! A igreja, acabei vendo só por fora, mas já vale a pena. Fomos ao pôr-do-sol. A vista da cidade é maravilhosa e ficamos ouvindo música ao vivo na escadaria. Tem uma feira ao lado da igreja de produtos típicos francêses. Tem muita comida boa! O bairro onde ela fica, Montmatre, é um dos mais legais de Paris (é onde foi filmado O Fabuloso Destino de Amelie Poulain). Cheio de lojinhas bacanas, cafés, restaurantes, etc. Mas infelizmente não pude ficar o tempo que gostaria passeando pelas ruazinhas e ladeiras.
Ai, ai... foram 5 dias perfeitos nessa cidade linda. Preciso confessar, entretanto, que não fiquei com vontade de voltar (como turista) e que NYC ainda é a minha cidade preferida no mundo. E definitivamente: não gostaria de passar uma lua-de-mel lá. Mas adoraria morar por uns tempos em Paris. Adorei o estilo de vida parisiense... as muitas bicicletas e motos (sendo pilotadas por mulheres jovens, idosas, chiques, estilosas, moderninhas), as pessoas nos parques às quatro e meia da tarde, os parques, as ruas largas, as calçadas espaçosas, o trânsito relativamente tranquilo, as quadras públicas de tênis e ping-pong, enfim, tudo isso é muito agradável. Acho que seria feliz ali.
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